Di Mare, Bar e Esplanada

Numa tarde fria e soalheira de inverno nada como uma caminhada à beira-mar partilhada com o nosso amor! Partilham-se as vistas, os momentos, o pôr-do-sol e até o estado de alma... E para proteger do frio e aquecer o corpo e alma, nada como um lanchinho simples. Escolhemos chá (para mim de menta e preto para o meu amor) e torradas, torradas essas sempre partilhadas porque a partilha tem outro encanto e dá outro sabor (experimentem!). A primeira torrada era de pão seco, mas a segunda compensou a primeira em sabor e tamanho. - AN
Mais um dos bares à beira mar em Gaia que temos visitado. Podíamos ter sido mais felizes nas torradas, mas o atendimento foi simpático e solícito. - JO

Foz chique

Munidos de empadas caseiras e coca-cola, num lanche polar, com com uma vista abrilhantada pelos elementos arquitectónicos de uma Foz de outros tempos, mais chique do que rica, aquilo que actualmente é apenas. -JO

Nós adoramos piqueniques e havendo hipótese de os fazermos lá estamos nós. O sítio por si vale a pena, mas o frio gélido de uma tarde de inverno pode dar cabo dos planos mesmo dos mais aventureiros. - AN

Sem chá em Leça

Há visões que nos impressionam, poderosas que são. A deste pôr-do-sol, com a capela como contraponto, foi uma delas. O farol de Leça, como sempre, a atrair-me a curiosidade; as luzes alienígenas do complexo industrial a despertar o fantástico. Desolador foi encontrar a casa de chá da boa nova, desenhada na rocha pelas mãos do nosso Siza, fechada e com ar degradado. Que vista magnífica do seu interior se adivinhava, reconfortados que estaríamos com um chá quente naquele fim de tarde gélido. -JO

A desolação de ver a casa de chá de Siza ao abandono só foi superada pelo maravilhoso pôr-de-sol. Mesmo numa tarde fria e cinzenta de inverno, o mar tem os seus encantos. Assistir ao pôr-do-sol na melhor das companhias é o ideal. - AN

Passeio pela Aguda

Do bairro piscatório às casinhas de curiosos pormenores que se descobrem aqui e acolá, numa tarde fria mas iluminada, caminhava eu com o meu amor. -JO

Um pequeno passeio para caminhar e partilhar as vistas e as descobertas! - AN

Mariazinha

Do restaurante Mariazinha, em Matosinhos, saímos de barriguinha cheia. Ambiente agradável, arroz de marisco muito bom, sangria excelente. A bola quente de entrada foi um bom toque, o bolo resseco de sobremesa nem por isso. Em todo o caso, um jantar comemorativo de um dia muito especial que assentou bem no estômago e na alma. - JO Está quase tudo dito,depois disto pouco mais me resta escrever, apenas que a minha tarte de amêndoa era fresquinha! :P Um jantar especial, a um preço simpático, que nos aqueceu o corpo e alma. O coração, esse, anda SEMPRE muito quentinho! - AN

Presépio Cavalinho

Ouvir falar do presépio da Cavalinho é uma coisa ir vê-lo ao vivo é outra. Eu não conhecia e fiquei fã. A vida portuguesa retratada até aos nossos dias com pormenores deliciosos. Uma visita agradável ideal para ser partilhada em família, de preferência. Obrigada amor pela visita e partilha! - AN

De ano para ano aumenta e surpreende, miúdos e graúdos. Mas sabe melhor partilhado com quem olha comigo na mesma direção. -JO

Brave

A bravura em sotaque escocês fica sempre bem. Uma ode à tenacidade, um divertimento, um momento a dois em tarde domingueira. Feast your eyes! -JO "Feast your eyes on this!" with Scottish accent, of course! :) Um filme de animação excelente para uma tarde fria e cinzenta de inverno. Recomendamos umas pipocas caseiras e a melhor das companhias, claro! - AN

Foz do Rio Ave

Na Foz do Rio Ave, em Vila do Conde, encontramos o Forte de São João Baptista, o Monumento aos Liberais (assinalando a primeira tentativa de desembarque), a Capela de Nossa Senhora da Guia, e o farolim do molhe norte. Numa paisagem que reúne mar e rio, somos surpreendidos pela imponência da história (ainda que com danos visíveis não reparados) e pelo culto religiosos dos pescadores numa capela com um tecto interior soberbo (dispensava o rosário nos altifalantes). Faróis e farolins fazem parte do meu imaginário de aventuras de infante, pelo que aprecio sempre a visão de um. Um mini-passeio agradável, mais ainda na melhor das companhias. -JO Uma outra visão de Vila do Conde, de novos recantos, paisagens, cheiros e afetos que se descobre a cada nova visita e/ou passeio. Há sempre novas descobertas e boas surpresas, a capelinha foi disso um exemplo. Vale bem a pena uma visita com calma e na melhor das companhias, o passeio só pode ser um sucesso. Obrigada, amor! - AN

Amarante

Nós adoramos passear e fazer piqueniques, logo sempre que podemos não perdemos uma oportunidade de o fazer. Amarante é uma cidadezinha simpática e quando lá estamos temos a sensação de estar fora de Portugal. Recomendamos um piquenique nas margens do rio Tâmega e um passeio pela ponte sobre o rio. - AN

Rio e margem propícia a piquenique é combinação que me atrai sempre. Foi um repisar de antigos passos, quando as excursões em família eram comuns. Este local em particular, pela arquitetura da igreja de s. gonçalo, da ponte e edifícios mais antigos envolventes, parece transportar-nos para outras andanças, numa impressão mais a leste. A chuva ameaçou mas o lanche foi muito relaxante. -JO

Romaria Nossa Sra do Rosário

O meu amor não conhecia as festas do concelho de Gondomar, ora eu claro que tinha que lhe mostrar e fazer um tour pela festa. Tentamos jantar na Feira das Tasquinhas mas era tal a fila que perdemos a vontade e fomos devorar um cachorro. Ficamos insatisfeitos, por isso acabamos a noite a comer farturas Couto e a beber vinho doce de produção familiar, em casa. - AN

Vinho doce é paladar que me traz boas memórias, de tempos idos e irremediavelmente perdidos. Mas convém não ter aditivos para uma experiência mais genuína. Nesta festa está comercializado, junto com nozes, castanhas e outros produtos. Grato ao meu amor pela visita, o final valeu bem a pena. -JO

Príncipe de Salgueiros

Este pode bem ser o local ideal para passar uma tarde cinzenta à beira-mar, resguardados pela proteção da esplanada. As vistas são fabulosas assim como o pôr-do-sol, a companhia essa soberba. Quanto ao lanche em si, optamos pelos famosos croissants docinhos, uma meia de leita escurinha e um chá de menta. Muito bom! - AN
As vistas são boas dependendo da companhia :-). Desde que construíram o restaurante-bar em frente, a do mar ficou prejudicada. Os croissants esses são afamados, mas pequenos demais para o meu gosto guloso. -JO

Os Piratas em Matosinhos

O forte da Nossa Senhora das Neves, em Leça da Palmeira, foi o cenário escolhido para uma recriação histórica do século XVIII. Na realidade, e não obstante o fundo histórico verídico, trata-se de mais uma feira para animar um município. A multidão era demasiada para o pequeno espaço, a entrada no forte estava vedada, e o frio não ajudou. Em todo o caso, um passeio nocturno com a minha amada que valeu a pena. -JO

A visita valeu a pena, embora tivesse ficado desgostosa de não poder visitar o interior do Forte. A recriação  estava minimamente conseguida e a companhia essa foi a melhor de todas.  - AN

Lanche especial Itaipú

O lanche especial da Itaipú, no Porto, faz parte das memórias de estudante. Já serviu outrora de almoço, agora foi um lanche que quis partilhar com a minha querida. O pimento permanece no palato, à força, mas isso não incomoda quem goste do sabor. -JO
Depois de provar os lanches da Padaria Ribeiro (que simplesmente adoro), tinha que provar também estes por recomendação do meu amor. A verdade é que também fiquei fã destes, embora sejam mais condimentados e com agradável sabor a pimento. - AN

Pizza Máxima

O pão de alho tinha um defeito: era desprovido de alho. A pizza é bem recheada (metade de frutos do mar, metade de atum e cogumelos) e de bom sabor. O ambiente é de cantina, e demasiadamente quente por ação do forno. Mas come-se. -JO
A pizza era de facto muito saborosa e bem guarnecida. O atendimento foi simples, mas agradável. Para compensar o ar quente do local, nada como ir caminhar à beira-mar na melhor das companhias! - AN  

Coimbra

A cidade da Briosa merece uma visita com calma e atenção. Tem belos monumentos e pontos de interesse. O ideal é passear pelas ruas e ir vendo com calma o que os olhos descobrem, mais uma vez é a visita ideal para se fazer na melhor das companhias. - AN
Com jeito, tem-se a sensação de estar no estrangeiro, pois respira-se história, mas neste caso com um odor simultaneamente íntimo, romântico, lendário, juvenil. O preço dos bolos é que assusta, o que me vale é não ser grande apreciador de massa folhada, logo, de pastéis de tentugal. -JO

Piquenique no Mondego

Nós somos fãs de piqueniques e claro que não podia faltar este "ingrediente" ao nosso pequeno passeio. Escolhemos um parque em frente ao Mondego, estendemos a manta e deliciámo-nos com um pequeno lanche na companhia ideal. O local e a paisagem convidam ao romantismo e à partilha. Obrigada amor! - AN
Tudo dito. A mantinha faz sempre jeito. Mais um momento memorável. Obrigado eu! -JO

Tuk-Tuk

Andar de Tuk-tuk é uma verdadeira aventura! Esta foi uma forma diferente de conhecer as ruas da cidade dos estudantes, em cerca de uma hora demos um volta pelos principais locais de interesse da cidade, recebendo indicações por parte do motorista/guia. Recomendo vivamente a experiência! - AN

Bem, como descrever isto? Na perspetiva de alguém que não é asiático, muito pelo contrário (pelo tamanho), é uma experiência sui generis. Primeiro porque vamos seis entalados num triciclo (sim, três rodas, e ainda bem que tive a clarividência de me colocar a meio como centro de estabilização), segundo porque a visão que temos é necessariamente limitada pelos ângulos livres e o tempo diminuto de paragem em cada ponto de interesse, terceiro porque nas ruelas íngremes ficamos com a sensação que ou capotaremos ou começaremos a andar para trás (mas nada disso acontece). O guia era divertido e muito prestável. Foi engraçado. Mais ainda se tivermos tempo de visitar com mais calma os locais assinalados. -JO

O Basófias

Claro que uma visita a Coimbra só podia ficar completa com um passeio de barco pelo Mondego. Esta é uma forma diferente de ver a cidade. O Basófias faz o percurso "urbano" em cerca de 50 minutos e permite aos visitantes aproveitar a calma e a tranquilidade do percurso. - AN

Vê-se Coimbra ao som do fado. Ou melhor, uma vista das margens e das pontes que se desconhece de outra forma. Foi curioso. -JO

Noira's Bar

O Noira's Bar foi uma surpresa agradável. É o restaurante ideal para ir em família e degustar pratos de peixe. Recomendo a dourada assada na brasa e a mousse de chocolate. - AN

Jaquinzinhos de entrada não faz o meu género (como aliás a maioria dos peixes), mas recuperou-se com o que se seguiu. O atendimento não é exuberante, mas é flexível quanto às ofertas. Por ordem: carapauzinhos, broa, sujo (martini com cerveja), entrecosto na brasa, 1/4 de vinho verde da casa, bombom de caramelo, café e licor beirão. Uma refeição que encheu e satisfez. -JO

Figueira da Foz

A Figueira da Foz é uma cidade de veraneio e por essa razão nunca me despertou grande interesse, contudo vale sempre a pena caminhar pela cidade e visitar as praias. - AN
Zona de rio e de mar, arquitectura de meados do século passado, de cores claras. Sem grandes pontos de interesse, mas a vista retratada é engraçada. -JO

Monte Crasto, Gondomar

Este local está marcado na minha memória por pormenores da minha infância e é claro que tive que o partilhar com o meu amor. Dos miradouros podemos ter panorâmicas sobre toda a cidade de Gondomar e arredores. O espaço envolvente podia estar melhor cuidado e o acesso à capela está vedado, abrindo apenas em determinados períodos. - AN
Um miradouro de amplas vistas, um local de merendas fabuloso, e um lugar de culto ou de passeio singular, mas tudo isto desperdiçado, entregue ao abandono. Perda de Gondomar, imperdoável. -JO

Taberna da Boémia

Primeiro estranha-se, depois entranha-se. Estranha-se por ser estar situada num local de bairro, por ter na vizinhança tabernas com os seus frequentadores típicos à porta, e pelo jeito do atendimento genuíno, aquele que não sofreu o doutrinamento das etiquetas. Simpáticos, aceitaram-nos num sábado ao almoço, quando habitualmente ainda descansam da noitada de sexta. Claro, os pratos foram aquecidos, mas também o são nos outros restaurantes, só gostamos de pensar que não. Preferi o bacalhau com natas ao bifinho com cogumelos, mas experimentámos os dois. A broa ainda trazia a couve, uma delícia, a sangria era normalíssima mas caiu muito bem. -JO

A Taberna da Boémia foi uma boa surpresa! Recomendo o bacalhau com natas (que se pode ver na primeira imagem) e a broa de milho caseira. Uma verdadeira delícia! O espaço é simples e agradável e o atendimento familiar. - AN

Irish Pub Cais de Gaia

Numa tarde quente de verão encontrar um bar panorâmico no cais de Gaia com alguma sombra ou guarda-sóis abertos pode ser tarefa quase impossível. Acabamos por escolher o bar irlandês Irish & Co. e desfrutar da bela panorâmica do seu bar superior. A paisagem convida a descansar e tomar algo, a companhia essa ajuda a perder a noção completa do tempo. - AN
De fato, nunca vi tamanha falta de sentido de negócio como no Cais de Gaia. Soberbas vistas a partir das esplanadas dos pisos superiores, mas quase nenhuma com guarda-sóis abertos sob céu aberto. Claro que ninguém vai prevenido com chapéu e protetor solar para tomar um café (neste caso com natas), logo ninguém entra para subir e as esplanadas estão... surpresa.... vazias. Haja alguém que me contrate! E sim, a companhia é o ingrediente fundamental :-) -JO

Festa da Broa

A 25ª edição da Festa da Broa, na Vila de Avintes, fez-nos andar perdidos pelos quelhos de Gaia, no Areinho errado para começar, o de Oliveira. Quando finalmente chegamos, após indicações sui generis, encontramos um recinto que se tem tornado muito comum em todas as terreolas: restaurantes das colectividades locais, com duas ou três barraquinhas de produtores da iguaria que dá mote à festa (como tinha acontecido com o festival da cereja). Provamos um Velhote (sem mal-entendidos, mas igualmente seco), e deliciamo-nos ao jantar com uma broa de avintes ainda quentinha. -JO
Andar perdidos teve a sua piada e não vamos perguntar... também, mesmo a perguntar saiu cada coisinha... andamos por cada quelho mais manhoso...  :P Ainda assim lá chegamos ao local. Valeu a pena pela broa quentinha ao jantar e pelo preço que foi simpático, cerca de 1,30€ cada broa. - AN

Teresa Salgueiro

A Teresa Salgueiro estava bem com os Madredeus, e estes com ela. A música a solo tem uma categoria própria, valorizável, com uma voz soberba como sempre, mas algo desaconselhável para uma noite de verão ao ar livre. Ou por ser intimista e portanto descontextualizada, ou por ser descaracterizada, deu-nos o sono, e tivemos de abandonar o recinto. Fica a memória dos Madredeus, até melhores novas. -JO
Eu (nós) esperava(mos) mais, muito mais, mas a artista a solo perdeu o encanto dos Madredeus e fui  vencida pelo sono. Acabamos a noite a caminhar à beira-mar sempre agradável e em boa companhia então  é top. - AN

Cinema fora do sítio

Neste dia o filme projetado foi "Agentes Secundários", uma comédia norte-americana bem-disposta, divertida, direcionada para as massas e para a pipoca, como eu costumo dizer. Valeu umas boas gargalhadas. Quanto ao tipo de atividade foi sem dúvida uma experiência gira, cinema ao ar livre e num local emblemático da cidade. A partilha de uma manta sobre a relva molhada, debaixo de um céu estrelado e na melhor companhia... eu não podia querer mais nada. - AN
A noite ajudou, amena e estrelada. Uma americanice que apenas é suportável pelo contexto. Depois do drive-in, faltava esta experiência no currículo. E uma manta pode ser menos confortável do que uma cadeira de cinema, mas é uma situação memorável. A companhia tem é de ser a melhor. -JO

Ponto Beer

Temos experiência de compras em grupo, é uma forma de ficarmos a conhecer restaurantes sem grandes riscos de arrependimento pelo preço pago. Esta revelou-se um pesadelo, do qual nos tivemos de livrar. Foram 4 tentativas de marcação, só a última bem sucedida porque não deviam ter mais clientes marcados com cupão/voucher (a partir do momento em que quem atende sabe que é com voucher o tratamento é com desdém). O atendimento telefónico toca o insultuoso, o presencial é antipático. A compra era de “2 bebidas (cerveja ou copo de sangria)”, pedimos ambos “uma superbock”, levamos com um copo de 20cl de algo parecido. O horário não é 10-24h como anunciado, a cozinha só abre as 20h, quem atende diz ser melhor às 20:30h. Uma publicidade no exterior diz tratar-se de "a melhor francesinha do Porto" - desenganem-se, e se ouvirem quem o confirme é de quem desconhece muito: fresca na aparência, mas seca e desenxabida. Felizmente o pesadelo acabou. -JO
Depois de tudo o que o meu amor já escreveu não tenho muito mais a acrescentar... apenas um não recomendo de todo. - AN

Os Piratas!

«The Pirates! Band of Misfits» vem da companhia de animação Aardman Animations, que me conquistou há muitos cinanimas atrás com curtas como «Loves me, loves me not» ou a série "Wallace & Gromit». O argumento chega a ser divertido, e porque vi com a minha Dodo, é inesquecível.- JO
O filme é divertido e muito animado! Partilhado a dois ainda melhor e, se for com o nosso Dodo, é inesquecível e imperdível. - AN

Sabores medievais

Um dos grandes motivos porque não deixo de ir à viagem medieval de Santa Maria da Feira é a oportunidade e me sentar à beira-rio a degustar uma sandocha de porco assado no espeto, ou de javali, ou um pão com chouriça quentinho de acabado de fazer, como foi o caso deste ano, regada(o) com sangria fresquinha. O plástico foi de improviso mas revelou-se um excelente recurso :-) -JO
Montamos a "tenda" literalmente à beira-rio, tiramos proveito da envolvência do espaço e deixamo-nos levar pelo ambiente. :-) - AN

Museu Convento dos Lóios

"O Museu Convento dos Lóios apresenta na exposição permanente os núcleos de Arqueologia, História e Etnografia, explicando a origem do Homem, a evolução e o desenvolvimento do vasto território administrativo que outrora, se designava por Terra de Santa Maria." Esperava mais e fiquei desiludida, contudo não posso deixar de referir que o espaço físico do convento é magnífico. - AN 

Este convento deixa muito a desejar no que toca às exibições no seu interior. Aproveitámos a entrada gratuita no decorrer na viagem medieval de santa maria da feira para as visitar, e a impressão que ficou é muito débil. A mania indiscriminada de proibir a fotografia no interior (a instrumentos de lavoura ou tanoaria, no caso) faz-me logo à partida desligar do museu, seja qual for, mas também funciona como incentivo, ou não fosse o fruto proibido o mais apetecido. Aproveitou-se a ideia da escrita com tinta e pena, à moda monástica, um scriptorium a decorrer quando da feira medieval, mas foi pouco mais do que isso, uma ideia. -JO

Viagem Medieval

Mais uma viagem medieval em Santa Maria da Feira, para mim a 7ª. De evento cultural popular, para angariação de fundos para as associações locais, passou a negócio, plenamente instalado agora. Feita com o trabalho de voluntários, com altos rendimentos para o comércio local e o município, passou contudo de gratuita a bem paga e isto só nos dois últimos anos. As canecas de sangria passaram a copos, os preços no recinto subiram em flecha. A cultura é elitista no nosso país, isso de a tornar acessível a todos é coisa de países mais desenvolvidos. Contudo, esta foi especial, a melhor de todas, apenas pela razão de a partilhar com o meu amor. As animações foram agradáveis, experimentamos quer de dia quer de noite o ambiente criado. -JO

Foi a minha estreia na viagem medieval por terras da Feira e adorei! Obrigada amor pela companhia e pela experiência! :-) Quanto à feira propriamente dita é engraçada e está bem conseguida. Na secção dos comes e bebes existe uma grande variedade, aconselho que se dê uma volta ao perímetro para ver as especialidades e os preços, sim porque estes podem duplicar em alguns stands. - AN

Queda D' Água

O restaurante Queda d'Água foi uma agradável surpresa pelo ambiente, serviço e música ambiente. A sangria de espumante estava também muito boa e as pastas escolhidas: Fusili de Frutos do Mar e Tagliatelle de Gambas muito saborosos. A companhia essa uma constelação de estrelas! - AN
Este restaurante de Matosinhos tem um ambiente agradável, intimista no décor e iluminação, com pratos variados e um menu groupon que identificam aparte da ementa, onde incluem uma entrada (o pratinho de fritos tem sabor caseiro - um de cada, rissol de carne e de peixe, croquete, bolinho de bacalhau e perna de carangueijo), dois pratos de massa e sangria de espumante. Esta última estava muito boa. O atendimento foi simpático. -JO

Aqueduto, Igreja e Convento de Santa Clara

O convento de Santa Clara faz parte da paisagem vila condense, mas o que poucos sabem é que se encontra ao abandono e a degradar-se. Possui umas vistas fabulosas sobre o rio e toda a cidade e é uma pena não ser convertido num hotel de charme ou algo semelhante. Está-se a perder um monumento fabuloso! Desabafos à parte, a igreja de Santa Clara continua a ser utilizada com fins religiosos e são celebradas missas pelos menos às 18h ao sábado. No miradouro podemos ver uma panorâmica de toda a cidade, de uma parte do rio e umas vistas privilegiadas do aqueduto. - AN
Qualquer um destes monumentos impressiona por si só, em conjunto fazem um local mágico, retirado das páginas da imaginação. O estado de degradação no interior e em torno do convento é profundamente lamentável. -JO

Capela de Nª Sª do Socorro

Esta capela tem um ar mourisco e misterioso! É uma capela pequenina rica em típicos azulejos portugueses e no seu exterior podemos admirar as belas vistas sobre o rio Ave. - AN
... e o sol desmaia na cal / da capela a branquejar / da senhora do socorro / onde sonhei me ir casar (josé régio). A capela de Nossa Senhora do Socorro, em Vila do Conde, é uma construção que parece deslocada na geografia, decorada no interior em azulejos, e com uma excelente vista. As ruas envolventes transportam-nos no tempo. -JO

Nau quinhentista

A nau quinhentista em Vila do Conde é uma réplica fiel das naus portuguesas que deram novos mundos ao mundo. Através da sua visita conseguimos perceber as condições difíceis em que viviam os marinheiros e o caráter nobre e corajoso com que se faziam ao mar. A nau tem um aspeto frágil e estranho mas consegue transmitir aos visitantes o ambiente marítimo. - AN
Sentem-se as condições precárias a que se sujeitavam os marinheiros. Só não se sente muito o bambolear nas águas porque está cheia de calhaus para o efeito. Apesar disso, a própria configuração côncava  distorce um pouco a nossa perspectiva espacial. Uma visita didáctica e muito engraçada, a preço muito acessível também. -JO

Alfândega régia e museu de construção naval em madeira

Aqui encontramos a recriação perfeita do movimento da alfândega e de todos os produtos transacionados, além de algumas réplicas de navios construídos nos estaleiros vila condenses. - AN
Os bonecos ajudam, e muito, a contextualizar a ação que facilmente imaginamos aqui ter-se desenrolado. Não houve muito tempo para alongar a visita. 1,04 € é preço de visita à alfândega régia de Vila do Conde, que inclui a nau quinhentista, logo uma surpresa agradável; o pormenor dos 4 cêntimos é bem-vindo numa era atual massacrada à custa dos arredondamentos. -JO

Igreja matriz e ruelas de Vila do Conde

A igreja matriz de Vila do Conde é imponente com as suas três naves. Tem um interior riquissimo e que vale uma visita mesmo para aqueles menos interessados. O pormenor das gárgulas à entrada é delicioso. Faltou-nos visitar o museu de arte sacra que já se encontrava fechado e ficará para "segundas núpcias" como diz o meu amor. Quanto às ruelas típicas, encontramos verdadeiros achados e cenas bem pitorescas, exemplos disso são um jardim de laranjeiras e casas seculares recontruídas ao pormenor. - AN
Todas as igrejas são diferentes. A impressão medieval desta está muito vincada. O púlpito a meio destaca-se com pormenores belos. Por algumas poucas ruelas estreitas, de calçada, com portas pequenas para casas e casinhas, somos transportados no tempo. -JO

Bar do Hotel Dom Henrique

Numa quente tarde de verão o meu amor levou-me a este bar no 17.º andar do Hotel Dom Henrique, em pleno centro da cidade do Porto. Confesso que não conhecia, mas fiquei bastante agradada com a ideia e com as imagens que vi(mos) na página do hotel. As vistas são fantásticas, em especial do deck panorâmico. Tivemos a sorte de estar sozinhos e partilhar o momento apenas a dois. O serviço é simpático e os preços são o normal para este tipo de bar (ou seja, são o dobro ou o triplo de um bar dito normal).  - AN
Tenho vertigens em sítios de elevada altura, logo o que poderia ser melhor do que por-me num 17º andar separado do abismo apenas por umas placas de vidro e sentar-me numa cadeira alta bamboleante? O Porto surge como uma cidade velha e suja, desordenada, com os seus ex libris escondidos de timidez no meio da confusão de telhados de todas as cores. Ainda assim, alguns pormenores saltam à vista pela sua beleza. Lembrava-me de aqui (entre paredes, apesar de tudo) ter tomado um chá há muitos anos atrás. Desta feita um refresco diferente na melhor companhia possível. -JO

Bar do Homem do Leme

De tantos locais na zona da Foz escolhemos um local pobrezinho no espaço físico, no atendimento e no menu. Os únicos pontos positivos foram termo-nos abrigado da chuva de verão que caía e a companhia um do outro. - AN

Que trauma! Ainda sinto o cheiro dos desinfectantes da minúscula casa de banho (cubículo é termo mais adequado) por ausência de autoclismo. Nada foi ali renovado desde a abertura em 1900 e troca o passo, excepto um televisor lcd. Creio que até o pão da torrada é do dia da inauguração, tão rijo estava, já para não falar do seu minúsculo tamanho. Chá de limão com partículas pretas flutuantes foi um pormenor assinalável, e o meu amor demonstrou coragem. A evitar. -JO

Jardim da Cordoaria

O jardim da Cordoaria é um local especial para o meu amor, nem sempre pelos melhores motivos. É um jardim simples mas agradável para descansar um pouco ou apenas dar um pequeno passeio pelo seu interior. - AN

Já lá estudei, já lá fui assediado, já lá fui assaltado. Eram outros tempos e outra configuração a do jardim. É um pequeno recanto verde no coração da cidade, um poiso de descanso rápido. -JO

Casa do Infante

A Casa do Infante é provavelmente dos edifícios mais antigos da cidade. A entrada e a pequena exposição são interessantes. A visita ao museu fica para "segundas núpcias", como diz o meu amor. - AN
Os espelhos confundem. Mas para organizar paredes, nada melhor. Os tectos de barrotes são-me familiares. A arte em exposição no arquivo nem por isso. Seguir-se-á o museu. -JO

Edição 23.03.2013 - Hoje, finalmente, visitamos o museu e conseguimos fazê-lo ouvindo o concerto de música clássica que lá decorria. Os vestígios e os mosaicos em exposição são importantes para percebermos melhor toda a história da cidade do Porto desde os tempos da ocupação romana. - AN

O espaço podia estar melhor aproveitado. Apreciei em particular a maqueta do Porto histórico, bem conseguida. -JO